Um dia minha mãe me deu uma rosa.
Faz tempo, mas lembro bem.
Era uma rosa pequenina.
Tamanho e fragilidade de início de vida.
Eu plantei e cuidei.
Resultado:
Raízes fortes e galhos que se inclinam para o céu.
A rosa cresceu e virou uma grande roseira.
Forte!
De segurar e dar colo para as filhas em um galho só.
Floresce. Perde folhas. Cresce.
Pausa seu crescimento.
Passa tempos sem rosa nova, mas quando volta é com três, quatro e até cinco brotos só num galho.
Se aquieta, mas quando volta vem danada.
É bonita com rosas e sem rosas.
Precisa ver ela dançando com o vento.
Filhos dessa roseira também florescem em outros lares.
Faço muda dela para outras gerações e continuou fazendo dos galhos que sobem para o céu.
Amor de mãe é assim.
Não precisa de mágica e milagres para ser sobrenatural.
Amor de mãe é um exemplo terreno do místico amor de Deus.
Se torna visível e palpável.
Amor de mãe é assim.
É certo que vinga.
Se espalha e só cresce!